É verdade. Às vezes aconchego-lhe a roupa. Gosto de o fazer.
E ela é infinitamente pequena e eu sou grande, muito grande, e as minhas mãos agarram o mundo que lhe caiu aos pés. Sustenho, nos ombros, o peso que ela carrega e que é demasiado grande para um corpo tão cansado.
É verdade. Às vezes apetece-me chorar com tão bem que lhe quero. É tanto, tanto, que me parece demasiado. Sinto o coracão inchado, ensopado em tanta ternura. E quase sufoco de pensar que um dia não poderei sorrir-lhe com os olhos.
É verdade. Ela não é minha. Eu, dela não sou. Mas somos uma da outra.
Obrigada, A. Pela inspiração. Pelas palavras. Não revelo o teu nome, porque não gostas, mas fica o agradecimento. Espero que o entendas...
5 comentários:
lindissimo
companheirismo como esse e dificil de encontrar
jokas
Paula
Sim, concordo. É o companheirismo de uma vida. Para a vida toda.
Obrigada pela visita. Volta sempre!
Beijinho
Sentidos fortes e seguros. Que fazem bem a cada caminhar. Beijo.
Sem dúvida, aquela música, na integra, é merecedora de um post... mas eram aqueles os versos que deram sentido "àquele" momento, e talvez a esta fase da minha vida...
Os teus posts transpiram humanismo, ternura, sensações, experiências e aprendizagens. É bom ver que existem pessoas que dão sentido à chamada idiossincrasia humana.
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Como eu entendo...
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