terça-feira, 16 de março de 2010

Aceito opiniões!!! Não custa nada, é de borla...






A pintura deste banquinho foi a descoberta de uma paixão que, pelos vistos, estava adormecida em mim...


Só não sei, por enquanto, se este será o início de algo diferente.
Espero as vossas opiniões acerca desta pequena "obra"!  =)



Agradecida, sim?



segunda-feira, 15 de março de 2010

Adoro esta mulher!

(...)

You know I love you baby
More than the whole wide world
I'm your woman
You know you are my pearl
Let's go out past the party lights
We can finally be alone
Come with me and we can take the long way home
Come with me, together we can take the long way home
Come with me, together we can take the long way home
 
(...)

 The long way home

Norah Jones



sábado, 13 de março de 2010

Possibilidades.



Existe a possibilidade de retorno. Existe a possibilidade de recaída.
Existe a possibilidade de ela voltar à quimioterapia e o cabelo cair uma vez mais.
Existe essa possibilidade.
E eu não sei o que lhe dizer. E eu não sei como.


Porque não há um momento certo. E todas as palavras parecem, simplesmente,
erradas.

terça-feira, 9 de março de 2010

Da saudade e outros demónios.




saudade s.f. melancolia causada pela lembrança de um bem de que se está privado; mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou acções; pesar; nostalgia (...) ( Do lat. solitate, «solidão»).



A saudade é bem mais complexa do que aquilo que pode ler-se no dicionário. A saudade não é necessariamente ausência. Porque, não raras vezes, chega ainda antes da despedida. Porque se pode ter saudade daquilo que nunca se teve. Porque a saudade aparece quando ansiamos por aquilo que está por vir. Porque a saudade é um estado. Chega quando quer. Enlaça o coração num abraço que se vai apertando cada vez mais e deixa como resquício um batimento pausado e quase inaudível. Nada diz. Vai ficando.



Às vezes, até quase se esquece que ela está ali...



quando a única coisa que vem quebrar a quietude deste silêncio quente e confortável é o chilreado agonizante, lá longe, de um pássaro a quem partiram as asas.


segunda-feira, 8 de março de 2010

Da condição feminina. Ou da falta de condições...







Em dias como este, o que me apetece mesmo é ficar aninhada em casa e não pôr o nariz na rua. Os restaurantes estão atulhados de mulheres. Demasiado barulhentas. Demasiado animadas e excitadas só porque vão jantar fora no Dia da Mulher. Demasiado humilhante, enquanto mulher, ver que muitas mulheres só saem com outras mulheres neste dia do ano. Demasiado triste ver que, afinal, este dia parece diminuir a condição feminina. Algumas parecem autênticos bichos enjaulados que finalmente se viram livres. Para quê haver uma data específica para sair e fazer uma jantarada entre amigas e /ou colegas de trabalho? Este dia surgiu aquando das manifestações femininas por direitos iguais entre homens e mulheres, Ora, por essa ordem de ideias, teria que haver um Dia do homem, certo? Sei que não há regra sem excepção e nem todas as mulheres são iguais mas, muitas delas, só se juntam para "celebrar" a sua condição de mulher neste dia. Como se fosse preciso determinar no calendário um dia específico para o fazer...

Chega a roçar o ridículo, todo o aparato, todo o frenesim em volta deste dia. Ouvia eu hoje, enquanto regressava a casa, uma senhora a falar com uma amiga ao telemóvel. O pobre diabo estava numa agitação tal que até me deu vontade de rir. Teve um problema qualquer num pé e, contava ela à amiga, quando foi ao médico disse-lhe logo que fizesse qualquer coisa ao pé, mas que não podia faltar ao jantar do Dia da Mulher. Será este dia assim tão importante?





Em dias como este, eu recuso-me, simplesmente, a sair.



Calendário algum me ditará as regras de como ser (mais) mulher.
 
 
 
 

terça-feira, 2 de março de 2010

Mas porquê eu????







A B. sempre foi um bocadinho teimosa... Pronto, pronto, bastante.



 Em dias longínquos, no tempo em que a mãe da B. ainda tentava fazê-la comer verduras...


Mãe da B. ( com cara de poucos amigos) - Come os legumes e não digas que não gostas porque ainda não provaste!

B. - Não quero! Ó mãe, não consigo! Não posso! Isto sabe a erva!





Agora digam lá se eu não tinha um grande poder de argumentação?!

Uma pequena nota... eu nunca comi erva na minha vida.

E, pensando bem, nunca disse que não a mousse de chocolate.
Ou a nutella às colheradas.
Ou a baba de camelo.
Ou a qualquer coisa desse género...