quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Puta que pariu mais ó caralho. Ou assim.

Hoje não fui trabalhar. Amanhã também não irei. Porreiro não é?
Estou acordada desde as sete da manhã. Já fiz o meu café. Já fumei uns quatro cigarros.
Tive que tirar a peida de casa para comprar tabaco, levar o lixo e pôr o cão a fazer o xixi dele.
O cão, não sei se já vos disse mas creio que não, é muito amigo do ambiente. Não fez o xixi na rua, qual quê? Esperou a chegada a casa para fazer o xixizinho no chão da cozinha.
O outro fez o favor de dar sinais de vida e desassossegar-me o espírito. Se bem me lembro, tinha dito que não queria mais notícias dele, mas vá...
Tenho a casa para limpar.
Tenho um cesto de roupa gigante e, acreditem, se fosse crente em Deus até diria, oh meu Deus!, tenho um cesto de roupa gigante, como estava dizendo, para passar a ferro.
O meu cão apareceu-me há coisa de minutos, sorrateiro, com o focinho cheio de areia. Acabou de descobrir as maravilhas da areia onde a gata, coitada que ela também precisa, faz as merdas dela.
Foda-se.

Tirando isto está tudo bem.



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Parecendo que não, é fodido.

Chegar à oficina, estar a sair do carro e ouvir o patrão dizer ao empregado:

- É para trocar os pneus da frente e mudar o óleo à senhora.

Pronto, a senhora era eu! E eu tenho pneus? E eu preciso de mudar o óleo?


Agora não sei se devo rir ou chorar, oh foda-se!



terça-feira, 9 de novembro de 2010

No trabalho...

Ela: Está mesmo frio!
Eu: Está?! Nem tinha sentido... Mas adoro quando me contas novidades dessas.


Conversas sobre o estado do tempo são sempre produtivas e interessantes. A novela das seis surte o mesmo efeito.

domingo, 7 de novembro de 2010

A sério que fico extremamente constrangida

...quando ouço uma mulher falar mal de si mesma só para receber um elogio. Ontem, estando eu à espera de ser atendida num daqueles sítios onde o prato do dia é sempre o mesmo, fast-food, ouço qualquer coisa que me faz voltar a cabeça. " Não posso comer isso porque qualquer dia fico gorda como uma vaca.". Quando olhei para a pessoa em questão vejo uma miúda nova e magra. Até arriscaria dizer, boa. Confusos? Estive mesmo, mas mesmo mesmo, para lhe perguntar, então e nesse dia em que fores gorda como uma vaca também vais dar leitinho, querida? Eh pá, o ponto a que algumas pessoas chegam só para receberem um elogio. Enfim. Acabei por não lhe fazer a tal pergunta. Creio que teria sido um bocadinho indelicado da minha parte.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Não sei bem que título dar a isto.


Até podia falar na bela merda que o meu cão fez ali no chão da sala, depois de o ter levado à rua. O diabo do animal tem personalidade, lá isso tem! A calçada não lhe serviu para fazer o "serviço", por isso espera pela chegada a casa para fazer o mesmo.

Bom, mas não era isto.

Hoje, enquanto ia distraidamente a caminho do trabalho, surgiu-me um pensamento. Surgem-me bastantes pensamentos, agora que penso nisso. Na verdade, aqui a je farta-se de pensar. Não de um modo filosófico. Longe disso. Na grande maioria, os meus pensamenos revelam-se estúpidos. E então, hoje, a caminho do trabalho, como estava eu dizendo, ocorreu-me um desses pensamentos estúpidos.
E o que terei eu pensado? ( Agora é aquele momento em que eu imagino que, efectivamente, quem lê o blogue elabora esta pergunta mentalmente...)

 Se todas as pessoas tivessem tomates, o mundo seria um sítio muito mais agradável para viver...

Calma!
Eu gosto muito de ser mulher! Tirando alguns acessos de fúria, o facto de ser algo desastrada e nem sempre um exemplo de delicadeza, tirando a minha incontinência verbal no que concerne uma linguagem menos própria para uma senhora (segundo a opinião de alguns ), bom, tirando isso tudo e mais algumas coisas que não me ocorrem no momento, até sou muito mulher.
Mas, raios! Uma mulher pode ter tomates, ou não?

Se todas as pessoas tivessem tomates, o mundo seria um sítio muito mais agradável para viver...

E quando penso nisto nem sei se hei-de sentir orgulho de mim mesma, se hei-de sentir pena por algumas pessoas. É que tenho impressão que às vezes os meus tomates são dignos de competir com um qualquer fenómeno no Entroncamento. Depois lá me lembro que isto de ter tomates não é para todos. Mas não consigo deixar de pensar...


Se todas as pessoas tivessem tomates, o mundo seria um sítio muito mais agradável para viver...



Tudo isto porque ter capacidade para pegar o touro pelos cornos, tomar decisões difíceis, que sim, são difíceis, mas são as mais acertadas, saltar sem saber se o pára-quedas abrirá ou se nos esborrachamos no pó do caminho, enfrentar um olhar, ousar discordar e argumentar, arriscar e talvez perder, continua a não ser para todos. Só mesmo para quem tem tomates.




quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Alguém conhece?



Eu pensava que só existiam dois géneros de pessoas. Pessoas do género masculino e pessoas do género feminino.
Nos últimos tempos, passei a ter conhecimento de outro género de pessoas.
Sabem aquele género de pessoas que, no meio do infinito amor que dizem nutrir, vos promete o céu, as estrelas e a Via Láctea inteira? Aquele género de pessoas que tem muitos princípios? Aquele género de pessoas cheias de moral e bons costumes? Aquele género de pessoas que faz de tudo para parecer politicamente correcto ( nota de rodapé: Estas pessoas não costumam ter um partido. Na verdade, vivem para agradar e nunca ferem susceptibilidades. )? Sabem? Conhecem? Anyone?

Eu pensava que não conhecia, mas fiquei a conhecer.

O (des)prazer foi meu e ala que se faz tarde!

Na minha vida não há espaço para pessoas deste género.
Por isso, para vocês, sim, vocês que se incluem neste terceiro género, só duas palavrinhas:


Vão-se foder! 






Pronto, não sou politicamente correcta e daí?
Sim, tenho opinião própria!
Sim, sou determinada.
Não, nunca me sentarei confortavelmente, qual espectadora da minha própria vida.
Nunca mudarei a minha vida para modo stand-by para que alguém tenha tempo de decidir o que quer que seja. A minha vida não pára!

Por isso, meus queridos deste terceiro género, se quiserem, até podem fazer-me um pirete. Mostrar-me o dedinho do meio. De qualquer forma, eu mostrei o meu primeiro!