
Enrodilhamo-nos.
Eu e tu. Perto.
O grito enfurecido do mar enrocado
é colhido nas voltas das vagas...lá longe...
Um enredo de cheiros na tua pele e na minha.
Acordo. Abro os olhos.
O tecto.
Branco. Vermelho. Negro.
Silencioso.
Duas lágrimas, roliças. Salgadas. Brandas.
Não eram de tristeza. Mas não sei do que são...ainda.
Um novelo sem ponta solta.
(Des) canso-me de sal.
3 comentários:
Perdemo-nos no tempo. Calados nos silêncios que as ondas transportam. Enrocadas perto do peito as memórias do tempo. Que perdemos calado. Onde o grito se faz paisagem e cada janela um novo regresso dos silêncios. Que se estendem na pele e no olhar sem pedir licença. Como uma cantiga do vento e das ondas. Essas que nos ciclam os sonhos e nos cobrem de solidão e paixão. Apenas memórias...
Cheiros de peles que se misturam com as cores da ambiência.
As lágrimas serão o resultado da mistura?
olá gostei deste teu cantinho com sabor a mar.
bjs
Enviar um comentário