Ele esqueceuela esqueceu
e ninguém mais lembrou
do tímido cair do dia no horizonte
das mãos desnudadas, sedentas de pele
do respirar agitado do corpo
do cansaço entregue ao sono,
deitado num leito de vagas de espuma
Por um momento eterno
ele a amou
ela o amou
eles se amaram
Soltaram as amarras
e o amor partiu ...
Sozinho.
5 comentários:
Começas a habituar-nos a um tipo de escrita séria e a sério.
Do estilo que nos obriga a parar, ler e pensar.
Mais um bom produto "made in" «TUDO DE MIM. OU QUASE».
COmo uma onda? Essas vão e voltam, ou não?
Observador:
assim colocas nos meus ombros uma certa responsabilidade. Depois de tamanho elogio (acho eu...) passarei a ter mais atenção ao amontoado de palavras que coloco aqui. Será que entendes o que quero dizer?
Pedro:
as ondas, com efeito, vêm e vão.
Mas a mesma onda não acontece duas vezes. Cada uma é única. Digo eu. Ou já não sei que digo...
Claro que entendo.
Em certos amontoados encontram-se grandes trabalhos.
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