quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quando tudo está além das palavras.




 Sinto permanentemente essa necessidade. Mas talvez seja impossível encontrar outras formas de o fazer. Queria escrever. Queria deixar escorrer pelos dedos palavras que traduzissem este muito, este tanto. Depois apercebebo-me qua as palavras são pouco perante o que me trepa no peito e se aloja algures entre o coração e a alma. Essas palavras não são nada. Estão gastas, amarelecidas pelo tanto que as repito. As palavras são as mesmas. E eu nasço outra sempre que o que sinto me sufoca os sentidos. Nasço em mim como cada onda que se insurge do âmago do oceano.



Saber que te tenho é sentir que regresso a casa.

4 comentários:

Unknown disse...

como eu te percebo

Anónimo disse...

Persistência, precisa-se.

Bj

W a l k e r * disse...

Bom fds!* ;)

(im)possible disse...

Quantas vezes o quis dizer... " Revi me" nas tuas palavras! :)